“A beleza está nos olhos de quem a contempla”, foi o que disse o filósofo David Hume. Nós últimos dias tenho tentado escrever algo que não seja sobre amor, sobre viver a vida ou os sentimentos que nos cercam, contudo todas as coisas que vejo, sinto e vivo me levam a isso.
Dizem os mais sábios que quando se fala ou escreve-se muito sobre o amor, é sinal de dúvida, carência, desconfiança ou solidão.
Desconfiança é a palavra que me define e que tanto me incomoda.
Engraçado como as pessoas demoram a confiar uma nas outras, eu não às culpo, vivemos em um mundo em que a desconfiança nos mantém vivos. O único problema para tantas desconfianças é o fato de que às vezes elas afastam quem realmente quer ficar ao nosso lado, e muitas vezes quando percebemos isso o tempo já nos tirou a oportunidade de viver algo sublime.
Ah o tempo, esse sim pode ser um grande aliado, ou um grande traidor.
Talvez DESCONFIANÇA não seja a palavra, talvez DÚVIDA seja. Talvez a dúvida e o amor sejam irmãos, ou no mínimo primos de primeiro grau, impressionante como não se desgrudam, e feliz será aquele que conseguir suprir todas as suas dúvidas vivendo um grande amor, sem DESCONFIANÇA E DÚVIDA.
Quando há no amor a presença da dúvida e da desconfiança, a SOLIDÃO é só uma questão de tempo, e o tempo sabe bem o que isso quer dizer.
Diego Marchi disse uma vez que, “O amor não é aquilo que queremos sentir e sim aquilo que sem querer sentimos.”
Pascal disse: (eu adoro essa frase), “O amor tem razões que a própria razão desconhece.”
E finalmente eu sempre digo: “O amor sem a razão e a emoção não é amor, e sim paixão, e há um abismo de diferença entre AMOR e PAIXÃO.”
Para finalizar quero citar outra frase, contudo não sei de quem é a autoria:
"Faz da tua ausência o bastante para que alguém sinta a tua falta, mas não a prolongues demais para que esse alguém não aprenda a estar sem ti."
Nenhum comentário:
Postar um comentário